Câmara Municipal de São Paulo aprova a criação do Prêmio Marielle Franco de Direitos Humanos na cidade 

A proposta, protocolada em 2018 pela então vereadora Sâmia Bomfim (PSOL), e desarquivada agora por Luana Alves (PSOL), pretende homenagear pessoas que atuam na promoção e defesa dos Direitos Humanos.

2 mar 2023, 16:39 Tempo de leitura: 1 minuto, 27 segundos
Câmara Municipal de São Paulo aprova a criação do Prêmio Marielle Franco de Direitos Humanos na cidade 

O mês de março desse ano marca os 5 anos do assassinato da vereadora carioca Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes. Pensando nisso, a vereadora Luana Alves (PSOL-SP), entrou numa batalha para desarquivar e aprovar o projeto, que passou a ter sua coautoria. Proposto por sua colega de partido e agora deputada federal, Sâmia Bomfim, o  PR 03-08/2018 homenageia a vereadora assassinada, que teve a vida pública e o legado político marcados pelo ativismo em defesa dos Direitos Humanos. 

Aprovado por ampla maioria, com 41 votos a favor e 5 contra, o Projeto de Resolução vai agora à promulgação da presidência da Câmara Municipal de São Paulo.

“Uma vitória gigante. A instituição de um prêmio de direitos humanos, que reconheça defensoras e defensores dos DH na cidade de São Paulo, com o nome de Marielle, é uma emoção muito grande.  E é uma justiça à companheira que foi assassinada no exercício da defesa dos direitos da população das periferias. Cada pessoa que for homenageada por esse prêmio será digna de grande honra.” afirmou a vereadora Luana Alves.

“Quando lá atrás, em 2018, propusemos a criação desse Prêmio, fizemos para homenagear nossa companheira e levar adiante o seu legado, mas, também, para valorizar e dar mais visibilidade aos ativistas de direitos humanos na nossa cidade. Uma vez que o Brasil é recordista na violação de diversos direitos fundamentais e, infelizmente, no assassinato de ativistas que defendem direitos humanos. A aprovação do projeto hoje é também um passo importante na batalha por justiça para Marielle e por todos aqueles que perderam sua vida lutando!” disse a deputada federal Sâmia Bomfim.