Muitas vezes parece que as cidades não foram feitas para as mulheres. Principalmente para as mulheres periféricas e negras: somos sub representadas nas instituições, sofremos violências físicas e simbólicas, temos nossos direitos reprodutivos atacados frequentemente, somos moral e sexualmente assediadas no dia a dia, e tudo isso sendo maior parte da população. O Brasil é record mundial no feminicídio, principalmente contra mulheres trans, e esse índice aumentou drasticamente na pandemia. Por isso a importância de sermos um mandato que represente o feminista negro na Câmara de Vereadores de São Paulo, historicamente masculina, branca e da elite. O feminismo popular como orientação de nossa política ajuda a construir uma cidade verdadeiramente democrática, pois garantir os direitos das mulheres é garantir uma sociedade melhor para todos.
O que a Luana tem feito pelas mulheres de São Paulo?
- Estamos à frente da luta contra o “Escolhi Esperar”, projeto machista e anti-científico, referência ao programa defendido por Damares Alves no governo Bolsonaro, para incentivar a “abstinência sexual” contra a gravidez precoce, em escolas e aparelhos de saúde.
- Defende a presença de Doulas durante o parto nas maternidades, hospitais e estabelecimentos da rede Municipal de Saúde, pública ou privada (PL 451/2015) e o estabelecimento de diretrizes para o acompanhamento do parto domiciliar (PL 717/2015); propôs o programa de atenção humanizada ao aborto legal e juridicamente autorizado (PL 168/2021).
- Exigiu o abrigamento emergencial e de auxílio aluguel para mulheres em situação de violência (PL 136/2021).
- Propôs a inclusão no Calendário oficial de São Paulo o 14 de março como o Dia Marielle Franco de Enfrentamento à Violência Política,contra Mulheres Negras, LGBTQIA+ e periféricas (PL 280/2021)
