SOLO PRETO E INDÍGENA

O que o mandato da vereadora Luana Alves tem feito pela luta antirracista da cidade?

Dotada de um violento processo de apagamento da memória negra e indígena, a cidade de São Paulo é hoje a cidade mais negra do país, em número absoluto. Vivem aqui mais de 4 milhões de negras e negros, mesmo com toda a política racista que estrutura a cidade. E a região metropolitana tem quase o mesmo número de povos indígenas que o estado do Amazonas. Ter políticas que tenham o antirracismo como ponta de lança é pensar política para a maior parte da população. Combater o racismo não é apenas reivindicar o orgulho de nossos cabelos, tons de pele e cultura, mas muito mais do que isso: é expor a ausência de serviços públicos de qualidade nas periferias; é lutar contra a falta de direitos e a precarização do trabalho; é falar de vulnerabilidade social e como isso afeta a nossa saúde física e psicológica. O antirracismo é como uma ferramenta, fundamental para orientar toda a nossa prática parlamentar, que é pautada sempre junto dos movimentos negros, indígenas e periféricos da cidade.

O que a Luana tem feito pela luta antirracista em São Paulo?

  • Projeto de Lei “São Paulo é Solo Preto e Indígena”, que busca repensar as homenagens à escravocratas, racistas e eugenistas, dando protagonismo à memória negra e indígena da cidade.
  • Propôs a criação da Frente Parlamentar de Combate ao Racismo (PR 11/2021) na Câmara de Vereadores de São Paulo.
  • Defendeu a inclusão no Calendário Oficial da cidade o 14 de março, Dia Marielle Franco de Enfrentamento à Violência Política contra Mulheres Negras, LGBTQIA+ e periféricas (PL 280/2021) e o 18 de Maio, Dia Municial de Luta Contra o Genocídio da Juventude Negra, em homenagem a João Pedro Mattos.
  • Fortaleceu as campanhas #VidasImigrantesNegrasImportam e “Liberdade Para Falilatou”, imigrante presa injustamente e que foi solta após pressão dos movimentos; também pressionou para a suspensão do mandado de reintegração de posse da Ocupação dos Imigrantes Jean Jacques Dessalines, na Liberdade.

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